Isso ocorre na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna mais e mais crítica através da educação.
Marcadores: Paulo Freire, Pedagogia da autonomia
Paulo Freire ensina que o professor e a escola têm o dever de não só respeitar os saberes dos alunos, como também discutir a relação desses saberes com os conteúdos da disciplina.
Inscreva-se http://goo.gl/c8umi9Vídeo anterior http://goo.gl/1GNjJo
Confira a série completa https://goo.gl/W5unlg
Curta a página no Facebook http://www.facebook.com/pedagogiaautonomia
--
As matérias que os alunos estudam na sala de aula não podem ser desconectadas da vida. O professor precisa conhecer a realidade dos estudantes para que as disciplinas consigam dialogar com as necessidades e os desejos deles.
Por isso, as experiências que os alunos vivenciam no seu dia-a-dia devem ser refletidas na escola. Os saberes dos estudantes devem se conectar aos saberes da disciplina.
E é por isso também que, quando um professor democrático planeja uma aula em uma turma de alunos das classes populares, é importante trazer as questões que fazem parte da vida deles para problematizar o conteúdo da disciplina no sentido de torná-lo mais próximo de suas realidades.
Paulo Freire questiona: por que não incorporar a experiência dos alunos de viver em áreas da cidade descuidadas pelo poder público, para discutir, nas aulas de geografia, por exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos, os baixos níveis de bem-estar das comunidades que vivem em áreas degradadas; por que não utilizar a disciplina para analisar e compreender os malefícios que a degradação urbana e ambiental, que muitas vezes fazem parte da paisagem cotidiana do bairro deles, impõem à sua saúde e à sua vida?
E por que há lixões no seu bairro, mas não naquele outro bairro? Porque o poder público cuida bem das ruas, das calçadas e das praças de alguns outros bairros, mas o mesmo poder público não cuida do bairro em que a sua escola está situada.
Algumas pessoas dizem que a escola não deve misturar os assuntos da realidade com as disciplinas escolares. Que o ensino deve ser neutro e não deve interferir na vida social dos alunos. Há quem diga que trazer as questões reais das condições de vida dos estudantes para dentro da sala de aula é demagogia e não tem nada a ver com educação.
Mas Paulo Freire pensa diferente.
Ele argumenta que essa tradição das escolas de não relacionar os conhecimentos escolares com a realidade, precisa mudar. Paulo Freire é o maior crítico do modelo tradicional de escola no Brasil, que sempre foi autoritário e que não ouve os estudantes.
Que fala para eles. Mas não fala com eles.
Paulo freire argumenta que a pedagogia precisa criar mais pontes entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos.
Marcadores: Paulo Freire, Pedagogia da autonomia
Não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino. O questionamento, a busca e a aprendizagem fazem parte da natureza da prática docente. Inscreva-se http://goo.gl/c8umi9
Vídeo anterior http://goo.gl/jq1CIG
Confira a série completa http://goo.gl/Cipiat
Curta a página no Facebook http://www.facebook.com/pedagogiaautonomia
Toda relação ensino-aprendizagem exige pesquisa. O trabalho de pesquisa é uma atividade permanente do professor.
Nas universidades com pós-graduação stricto sensu, com programas de mestrado e doutorado, é comum o trabalho do chamado professor pesquisador - o cientista que divide o seu tempo se dedicando ao seu projeto de pesquisa, investigando questões contemporâneas, realizando descobertas, desenvolvendo tecnologias, produzindo ciência com seu grupo de pesquisa, publicando os resultados para dialogar com outros cientistas - e por outro lado, ele se dedica também às aulas, tanto na pós-graduação quando na graduação.
Essa relação pode ser muito interessante. Os alunos têm a oportunidade de manter contato com saberes científicos recentemente produzidos pelos próprios professores,
E para o pesquisador, ao elaborar uma forma didática de explicar os resultados, as teorias e os métodos que ele emprega em sua pesquisa, e também ao incorporar os questionamentos e as contribuições dos alunos, seus próprios saberes se transformam.
Mas Paulo Freire argumenta que não é só na pós-graduação que a pesquisa é realizada. Na verdade, o ato de pesquisar não é algo a ser acrescentado ao ato de ensinar, porque pesquisar faz parte da própria definição de ensinar.
Mas é necessário que, em sua formação permanente, o professor se perceba como pesquisador e assuma a dimensão da pesquisa com os estudantes.
Da preparação da aula à orientação dos seminários em que os alunos apresentam os seus trabalhos, o professor está sempre descobrindo coisas novas e aprendendo. Seja qual for a disciplina, as novas descobertas científicas e as novas interpretações sobre os fenômenos da realidade transformam o conhecimento ano a ano.
Com a publicação dos resultados dessas pesquisas recentes nas revistas acadêmicas, os livros didáticos precisam ser sempre complementados ou problematizados pela crítica dos professores e alunos que devem agir de forma ativa na busca desse material.
Por mais que alguém estude, ninguém nunca vai saber tudo, justamente porque o conhecimento não é um objeto consolidado, mas um processo em transformação. Falamos sobre isso nos vídeos anteriores.
E assim como naquela reflexão do filósofo grego Heráclito sobre a impossibilidade de cruzarmos duas vezes o mesmo rio, porque as águas se renovam a cada instante, para um professor pesquisador, a disciplina que ministra novamente neste ano não será idêntica à que ministrou no ano passado.
Nas suas próprias aulas, o professor pode aprender muito sobre o conteúdo de sua própria disciplina que se transforma no decorrer do ano.
Marcadores: Paulo Freire
Acaba de ser publicado o primeiro da série de 30 vídeos que vai explicar os princípios da Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire. Vejam e ajudem a compartilhar! Essa série vai contribuir muito para melhorar a qualidade do debate sobre Paulo Freire nas redes sociais. E todos estão convidados para participar do fórum e conversar mais sobre a educação que queremos!
Marcadores: Paulo Freire
Povo do primeiro período!
Vejam aí a fotonovela produzida por alunos do primeiro período que foi premiada em 2009, na Expocom Regional, no Rio de Janeiro.
Sugiro também que vocês leiam o artigo acadêmico sobre o trabalho:
A fotonovela como instrumento pedagógico: estudo sobre o trabalho “Em busca de Respostas”
Avante!
Salve alunos de Comunicação de 2010!
Sejam todos bem-vindos ao curso. Desejo a todos um semestre muito produtivo e prazeroso.
O primeiro desafio da disciplina é a elaboração de um blog pessoal que deve te acompanhar durante o semestre. Você tem até o dia 12 de fevereiro de 2010 para postar um comentário, neste mesmo post, informando:
Seu nome inteiro:
O endereço completo de seu blog:
Para publicar seu comentário, basta clicar abaixo no link "postar um comentário", ok?
Avante!